É 'brutal'... mas será bom?

Escutas a última música do teu artista favorito. O ritmo, a melodia, os arranjos musicais, a qualidade do videoclip... “É brutal”, dizes... mas será bom? A música pode não ter nada de reprovável, mas escutaste bem a letra? E o videoclip, é inocente?

Hoje em dia parece que tudo o que seja giro ou brutal e tenha muitos likes no Facebook, pode ser consumido sem pensar. O que importa é o prazer que sentimos, se é agradável à vista e não importa se a mensagem que está a passar é boa ou má. Vivemos a vida tão depressa que não temos tempo para pensar, porque queremos sentir tudo, já, e de preferência sem consequências.

Ainda vamos mais longe e dizemos que ninguém pode dizer verdadeiramente o que é certo ou errado porque cada um tem a sua opinião. Em certos aspetos, isso é verdade. Noutros não. Se eu gosto mais de massas e tu preferes pizzas, isso é apenas uma questão de gosto. É pessoal. Mas, quando dizemos que mentir é justificável quando é “por uma boa causa”... aí temos um problema, porque Deus diz que devemos ser sinceros uns com os outros, dizer a verdade e não arranjar “esquemas” para enganar as pessoas.

Se Deus diz, tem uma razão. Ele tem toda a sabedoria e criou-nos com um plano, um estilo de vida que é resultado do Seu amor por nós. Muitas pessoas falam de Deus mas não O conhecem. Estão revoltadas e querem viver de maneira independente porque ainda não conheceram verdadeiramente quem Ele é e o Seu amor por nós. Outros, infelizmente, já experimentaram mas quiseram viver longe d’Ele.

A verdade é que precisamos parar e pensar mais naquilo que lemos, vemos, ouvimos e na maneira como vivemos. “Comemos” tudo ou sabemos pôr de lado o que não interessa? Nas conversas que temos, que tipo de linguagem usamos? Que valores realmente nos guiam no dia a dia? Conhecemos bem Deus e a Sua Palavra para podermos (re)conhecer o que é bom e o que é mau para nós?

Aproveita bem a vida que Deus te dá, mas não te esqueças que a forma saudável para viver, no tempo e da forma certa, não está na aceleração dos nossos desejos naturais mas em deixarmos Deus governar todas as coisas, em todo o tempo. A verdadeira felicidade não vem de dentro – vem de cima, de Deus. “Alegra-te, jovem, com a tua juventude! Goza cada minuto dela! Faz tudo o que tiveres planeado. Mas não te esqueças que terás de dar conta a Deus de cada coisa que fizeres. Evita pois aquilo que provocar desgostos e sofrimento; lembra-te que a juventude, com toda uma vida por diante, passa como um vento.” (Eclesiastes 11:9-10, versão “O Livro”)

Estou contigo!


Ana Ramalho

in revista BSteen, maio 2012

Texto escrito conforme o novo acordo ortográfico 

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