Sozinho… ou nem por isso?
Um dos filmes que mais passa nos canais de TV na época de
Natal é o “Sozinho em casa”. A família parte para passar o Natal em Paris e um
miúdo, Kevin, fica para trás… por coincidência, na noite antes da família
viajar ele tinha desejado que todos desaparecessem… e o resto da aventura já sabes
(se não souberes, pergunta aos teus pais!).
Viver em família nem sempre é fácil –
todos temos o nosso feitio, nem sempre compreendemos a posição dos nossos pais,
todos queremos o comando da TV, etc. Mas… já pensaste como era se ficasses
sozinho?
A pessoa com que vivemos 24h por dia
somos nós mesmos, quer queiramos quer não. O modo como gerimos o nosso “eu”, a
nossa vida, como nos vemos, afeta tudo o resto.
Para termos uma imagem correta de quem
somos, devemos primeiro entender que fomos criados por Deus... não somos um
acaso da natureza ou um descuido. Deus criou-nos para que nos relacionássemos
com Ele e para que vivêssemos em comunidade.
Deus é amor e é através de uma amizade
pessoal com Ele que somos capacitados para termos amor por Ele e pelas outras
pessoas. Infelizmente estamos muitas vezes de costas viradas para Deus. Por
causa disso não nos sentimos amados e temos dificuldade em amar os outros
imparcialmente.
Deus importa-Se contigo, mesmo que
penses o contrário, mesmo que já tenhas passado por coisas que não tens coragem
de contar a ninguém, mesmo que te sintas perdido na viagem da vida. Quando
assumes que precisas de ajuda, Ele vem e começa uma caminhada contigo, dá um
novo rumo à tua vida.
“Por
isso não devemos ser como escravos medrosos e servis, mas devemos
comportarmo-nos como verdadeiros filhos de Deus, recebidos no seio da sua
família e chamando-lhe realmente querido Pai.” (Romanos 8:15, OL)
Ana
Ramalho Rosa
in BSteen julho 2019
Comentários