Quem quer pizza?


Pizza... Gostas? Eu também! Hoje vamos pensar não numa pizza, nem numa Torre de Pizzas, mas num monumento italiano muito conhecido: a Torre de Pisa! Esta torre foi erguida em Pisa, entre 1173 e o final do século XIII, sobre um solo instável chamado Campo dos Milagres. Os problemas por causa da instabilidade do solo não demoraram a aparecer quando, já na terceira laje, a construção precisou ser interrompida porque os alicerces entortaram levemente para o norte.

Não bastasse isso, logo depois, penderam para o sul. O problema tentou ser corrigido com a utilização de pedras mais longas no lado sul, o que resultou num edifício levemente curvo, como uma banana.  Apesar do grande trabalho de engenheiros e arquitetos, para reduzir o problema, a inclinação prosseguiu com uma média de 1,2 milímetros por ano. Na década de 1930 tentou-se fazer uma recuperação. Foram injetadas quase cem toneladas de cimento no solo. Ficou com inclinação ainda maior.

“Também peço a Deus que Cristo habite pela fé nos vossos corações e que estejam bem arraigados e alicerçados no amor, para poderem compreender, com todos os crentes, a grandeza, a largueza, a imensidão e a profundidade do amor de Cristo. Que sejam capazes de conhecer o amor de Cristo, ainda que ele ultrapasse qualquer possibilidade de conhecimento, para que Deus vos encha com toda a sua plenitude.” (Efésios 3:17-19, BPT)        

Vemos aqui 4 coisas:

1. Um terreno sólido – Paulo ora para que os Efésios estejam plantados no amor do Pai. Só poderiam conhecer e experimentar e viver esse amor, se as suas vidas estivessem ligadas à fonte. O terreno de Deus não é como o de Pisa: é sólido, seguro e não muda com as circunstâncias... permanece sempre igual!

2. Uma ligação forte - Assim como uma árvore está bem segura à terra através de uma raiz e como um edifício tem os seus alicerces fundos no solo, assim eles deviam estar com as suas vidas bem estabelecidas, bem enraizadas, no terreno do amor de Deus. Paulo não fala de uma ligação “de domingo” ou tipo post-it, que se põe e tira conforme apetece.

3. Uma experiência em comunidade – Paulo escreve “para poderem compreender, com todos os crentes”. Se cada mano de Éfeso ficasse sozinho, ele ficaria limitado em conhecer o amor de Deus. Ele explica que esse amor ultrapassa “qualquer possibilidade de conhecimento”, mas através do relacionamento de manos, ao partilhar e viver como família, iriam experimentar esse amor do Pai. É fácil dizer que se ama alguém quando não se tem de lidar com essa pessoa. Quando há necessidade de perdoar, de ajudar, de festejar o sucesso sem ficar invejoso... aí o amor de Deus torna-se prático e compreensível!

4. Um crescimento constante – Ao crescerem no conhecimento prático do amor de Jesus, em vários aspetos, os manos em Éfeso vão ganhando maturidade, caminham para ser mais perfeitos, cada vez mais parecidos com Jesus!

 

VAMOS PENSAR

1 – Em que tipo de terreno está a tua vida plantada? Nas opiniões dos teus amigos? Numa atitude de “ser do contra”, mesmo que os teus pais tenham razão? No que a maioria diz e faz? No que se diz na igreja ao domingo e o resto da semana, o que te apetece? Em Deus?

2 – Se tivesses de explicar a alguém o que é estar ligado a Deus e ao Seu amor, o que dirias? Que tipo de ligação é a tua?

3 – Paulo fala da “grandeza, a largueza, a imensidão e a profundidade do amor de Cristo”. O que é que isso significa?

 

VAMOS ORAR

Se tens vivido com um cristianismo tipo post-it, hoje é dia de te aproximares de Deus. Precisas que Ele te dê capacidade para ficares cada vez mais ligado ao Seu amor... e crescer nesse amor para que sejas cada vez mais parecido com Jesus. Ora também para que sejas uma bênção na tua igreja, refletindo aos outros o amor de Jesus – que deu a Sua vida por ti!

Estou contigo!

 

Ana Ramalho Rosa


In BSteen, julho 2020; Texto retirado do livro ‘TÁS com Deus – carta aos efésios descomplicada, Ana Ramalho, Edições NA (Adaptado); 

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